quarta-feira, 29 de junho de 2011

Vinícola Cristófoli

Encravada em uma encosta da localidade de Faria Lemos, há 15 minutos do Centro de Bento Gonçalves, a Cristofoli é o resumo das qualidades da Serra Gaúcha. Em pouco mais de um hectare de terra – adquirido há mais de um século pelos primeiros imigrantes da família no Brasil .O visitante encontra belas paisagens, gastronomia típica, muito vinho e vinhedos e, claro, aquele jeitinho familiar que cerca tudo por estas terras.
Na vinícola é possível acompanhar o processo de elaboração do vinho e da graspa com acompanhamento da própria família Cristofoli. Nas visitas, além de conhecer tudo o que cerca o mundo do vinho, da colheita da uva nos parreirais ao seu engarrafamento, o visitante tem contato com a cultura italiana, através de seus hábitos, sotaques e tradições. Além disso, a vista dos parreirais que contornam o Rio das Antas é um espetáculo a parte.Um dos destaques da vinícola é o Spazio del Vino, que é o porão da casa paterna em frente à Vinícola, o ambiente foi restaurando mantendo sua identidade e valores, de maneira a possibilitar fazer a recepção dos visitantes e oferecer almoços e jantares.
A Cristofoli está inserida na Rota Turística Cantinas Históricas, em Faria Lemos, Bento Gonçalves, que é um dos principais destinos enoturísticos do país, conhecida por sua receptividade, cultura, bons vinhos e belezas naturais. Além disso, a comunidade está próxima do Vale do Rio das Antas, do Vale dos Vinhedos e de uma ampla rede hoteleira, tudo pronto e aguardando por você.Um lugar aconchegante, com muita história e clima dos porões onde foi iniciada a produção vitivinícola da Serra Gaúcha. Este é o Spazio del Vino, onde é possível respirar parte da história italiana na região e ao mesmo tempo apreciar o que há de melhor em gastronomia.O local, possui capacidade para cerca de 20 pessoas e atende por agendamentos. Além dos vinhos da Cristofoli (Sangiovese, Cabernet Sauvignon, Merlot) são servidos produtos tipicamente italianos, comobrusquetas, frios, geléias e pão da mamma.Quem visita o Spazio del Vino ainda encontra produtos como o óleo a base de semente de uva e cosméticos feitos com este óleo. Ainda são comercializados produtos destinados à degustação e serviço da bebida. 



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fernando Collor De Mello . O pai da vitivinicultura moderna brasileira .

O Brasil , na década de70 e 80 , durante o regime militar , usufruiu de uma conjuntura econômica muito peculiar e até certo ponto ,muito interessante .Sem querer entrar no tema da opressão politica e da falta de liberdade de expressão e apenas me atendo ao modelo de industrialização adotado pelos generais da época , observo a importância de tais medidas que foram tomadas na época .
Foram criadas barreiras alfandegárias,taxações altíssimas sobre produtos de outros países que pudessem competir com os produtos brasileiros .
Durante algum tempo , a economia brasileira viveu momentos de glória , o famoso milagre brasileiro , enquanto o mundo vivia anos difíceis , o Brasil crescia em ritmo chinês ;China dos dias atuais , é claro ,por que naquela época ,a China ainda era um gigante adormecido .
Industrias se instalaram no País para poder se beneficiar das reservas de mercado criadas para proteger os "empreendedores" nacionais e o Brasil deixou de ser um país exclusivamente agrícola .
Com o passar do tempo o sistema começou a mostrar os primeiros efeitos colaterais . Protegidos por esta reserva de mercado , os produtores brasileiros não sentiam a necessidade de melhorar os seus produtos , aumentavam os preços à revelia causando assim inflação e defasagem tecnológica . 
O setor vitivinícola nacional ,sem a concorrência dos bons vinhos importados , produziam verdadeiros atentados ao palato de quem queria  apreciar um bom vinho . Nos vinhedos e nas cantinas do país  , termos como , espaldeira , raleio dos cachos , barricas novas de carvalho francês , envelhecimento , uvas européias , soavam como palavrões na boca de quem os pronunciassem .
Quando Fernando Collor de Mello chegou ao poder e iniciou o processo de abertura da economia , o baque foi muito grande .Nas gondolas dos supermercados começavam a chegar vinhos infinitamente superiores aos vinhos nacionais , com isso , a participação do vinho nacional que era de quase 100% despencou até chegar ao patamar atual de 30% . O pior vinho importado era  superior ao melhor exemplar brasileiro .
Hoje o setor se modernizou , surgiram escolas de enologia , quem era imcompetente faliu , quem teve visão se estabeleceu , simples fornecedores de uva do passado , hoje produzem seu próprio vinho .Pequenas vinícolas familiares produzindo bons vinhos . Eu gosto muito deste modelo ;lembra a Borgonha .
Se hoje nós podemos beber bons varietais de merlot , cabernet sauvignon  , chardonnay , pinot noir , sauvignon blanc , e até alguns assemblages bem interessantes , feitos em terras tupiniquins  , devemos agradecer ao Fernandinho .


Muita saúde e paz 



sexta-feira, 24 de junho de 2011

Vinícola Quinta da Neve

A Quinta da Neve foi a primeira empresa a investir e apostar na produção de vinhos finos de altitude em São Joaquim, serra de Santa Catarina.Em 1999, os quatro sócios da vinícola – Acari Amorim, Robson Abdalla, Nelson Essemburg e Francisco Brito, os dois últimos venderam suas quotas para  a família Hermann – compraram uma área de 87 hectares, no distrito de Lomba Seca, antiga Fazenda Bentinho, distante 30 quilômetros do centro da cidade. No ano 2.000 começaram o plantio das mudas vitiníferas importadas da Itália e de Portugal.Hoje, esse trabalho pioneiro da Quinta da Neve é seguido por quase uma centena de empreendedores que administram empreendimentos de plantio e produção de vinhos e que formam a Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis).A vinícola tem hoje em produção  15 hectares de uvas, com destaque para as variedades Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Chardonnany, Merlot, Sangiovese e Sauvignon Blanc, além de uma área de experimentação com 16 variedades diferentes.O Pinot Noir produzido pela Quinta da Neve é considerado por muitos enólogos e enófilos como o melhor já produzido no Brasil. Trata-se de uma das cepas de uva mais dífíceis de plantar e vinificar em todo o mundo.O Cabernet Sauvignon da Quinta da Neve também é destaque. Em todas degustações e listas ou ranking dos melhores do Brasil e da América do Sul ele aparece entre os primeiros.O resultado que a Quinta da Neve já alcançou com as variedades Pinot Noir e Cabernet Sauvignon mostra bem a alta qualidade e o potencial da região serrana para a produção de vinhos finos.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Serra Gaúcha . Bendita umidade!!!!

Quando os italianos chegaram à Serra Gaúcha para iniciar o processo de colonização.trouxeram consigo mudas de vitiviniferas européias e começaram uma longa batalha contra um inimigo poderoso :  a umidade . Na época não havia o conhecimento técnico que existe hoje e nem as tecnologias usadas  tanto na vinificação quanto nos vinhedos que possibilitaram ao homem plantar vinhas onde antes seria impossivel. Estes imigrantes eram camponeses pobres que se viram excluidos  num processo de mudanças  politicas e econômicas  que transformaram  a Italia nesta potência  dos dias atuais .Embora não fossem enólogos,nem agrônomos , os italianos plantavam videiras em seus quintais e faziam vinho apenas para consumo próprio em pequenas quantidades ,porem,cansados de lutar contra fungos e podridões,desistiram e se renderam às uvas americanas.A partir daí começaram a proliferar as latadas super produtivas de vitis labruscas com toneladas de uvas por hectare . "É melhor ,vinho ruim,do que vinho nenhum". Este deve ter sido o lema dalí em diante.
Se o zoneamento agroclimático para viticultura houvesse ocorrido no começo do século 20 , a história vitivinicola do Brasil seria outra completamente diferente;Hoje talvez seríamos a terceira maior potência vitivinicola do mundo  . O mapa  dos vinhos de qualidade no Brasil seria mais ou menos assim : Os vinhos tintos  viriam da Campanha Gaúcha e da Serra do Sudeste , sempre encorpados , gordos , alcoólicos .Os vinhos brancos  , provavelmente de chardonnay e sauvignon blanc  viriam das terras altas de Santa Catarina  .´Talvez  tivéssemos bons pinot noirs tambem nas altitudes de Santa Catarina .
Num cenário destes ,é bem possível que o nordeste ainda estivesse esquecido no que diz respeito a vinhos ,e a Serra Gaúcha seria hoje ,talvez, dominada por pastagens destinadas a ovinocultura  .
Graças a este equívoco do passado,hoje a Serra Gaúcha é um dos melhores locais para a elaboração de espumantes do mundo . Assim como Épernay e Reims , durante muitos séculos tentaram  fazer vinhos tranquilos equivocadamente , a Serra Gaúcha demorou a perceber que a sua verdadeira vocação eram as borbulhas .
Ao contrário do que muita gente afirma , o Brasil está sim no caminho certo ,meio atrasado ,é claro  . A cada dia  surgem novos vinhedos ,todos em espaldeira , visando somente a qualidade em detrimento da quantidade . Estes novos empreendedores  do vinho absolutamente movidos pela paixão ,completamente desprovidos de incentivo deste governo míope que insiste em taxar absurdamente o vinho , colocando o vinho no mesmo patamar que as bebidas destiladas e o cigarro , é que vão fazer do Brasil,um país respeitado neste universo do vinho.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Espumante produzido no Brasil ganha medalha de ouro em concurso internacional

O Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro no International Wine Challenge, um dos concursos independentes de vinhos mais prestigiados e influentes do mundo. Os resultados do Desafio 28 do Wine Challenge foram anunciados na London International Wine Fair, na Grã-Bretanha, consagrando o espumante Grand Legado Brut Champenoise, da vinícola Wine Park, do Vale dos Vinhedos, localizado em Bento Gonçalves (RS), como o primeiro rótulo brasileiro a receber ouro no concurso, disputado por mais de 12 mil amostras de 48 países.
Das 36 amostras enviadas de vinhos brasileiros, 25 foram premiadas, um crescimento de 150% em relação ao ano passado. Além da inédita medalha de ouro, quatro produtos receberam medalha de prata e cinco medalhas de bronze.
A participação do Brasil no Wine Challenge foi organizada pela Associação Brasileira de Enologia em parceria com o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Mauro Zanus, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Uva e Vinho, foi o primeiro degustador do país a participar do corpo de jurados.


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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Vinícola Don Miguel



Provenientes da cidade de Miane, província de Treviso na Itália, a Família de Miguel Bortolini sempre dedicou-se ao cultivo de videiras, no início as uvas eram cultivadas e entregues a vinícolas conceituadas da região, sendo elaborada apenas pouca quantidade de vinho para o consumo da família. O sonho de construir a própria vinícola sempre esteve presente nos sonhos do patriarca Miguel e com o ingresso do filho Ernando no curso superior de viticultura e enologia de Bento Gonçalves em 2001, a vinícola Don Miguel começou a sair do papel. Em 8 de Março de 2002 a vinícola começa a ser equipada e no ano de 2005 inicia suas atividades. Localizada em Marcorama a 20 Km da cidade de Garibaldi no sentido rota do sol Garibaldi-Lajeado. Os Vinhos elaborados são da variedade Cabernet Sauvignon, Merlot e Moscato Giallo. Os produtos Don Miguel foram reconhecidos desde os primeiros três concursos regionais de que a vinícola participou, através de premiações. A família cultiva 5 hectares de vinhedos próprios dos quais são elaborados os vinhos Don Miguel cuidadosamente supervisionados pelo Enólogo Ernando.

sábado, 11 de junho de 2011

Château Le Puy



A família Amoreau vem produzindo vinhos no Château Le Puy desde 1610 . Jean Pierre Amoreau mantém a tradição de gerações em utilizar o método biodinâmico de produção que reflete as técnicas tradicionais de usadas por antepassados -sem fertilizantes sintéticos ,herbicidas ou pesticidas para obter a mais pura expressão do terroir . São 25 hectares de vinhedos com mais de 50 anos de idade,ao lado de Saint Émilion,com uma produção por hectare digna digna dos grands crus
Elaboração:O Château Le Puy utiliza o método de cultura biológica biodinâmica , ou seja , sem a utilização de produtos químicos , inseticidas , etc . A colheita é manual com alta seleção dos cachos . É feito o desengace  e a prensagem dos bagos e inicia se o processo de fermentação que é feita sob temperatura controlada por 2 a 4 semanas em tanques de aço . O amadurecimento é feito 60%do tempo em barris novos de carvalho e 40% em barricas que tenham de 3 a 15 anos de idade.

Onde comprar:Mille vini    Preço:178 reais

Moscatel

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Eles não têm site,blog,facebook,twiter,mas,têm um vinhedo muito bem cuidado

Ontem,vasculhando o bom e velho orkut,encontrei este pessoal.Eles não estão associados à Vitisul nem aos Vinhos da campanha,mas,estão no caminho certo.


Parreiral de Uvas Viniferas de propriedade de Vanderlei Freitas e sua esposa Iolanda Bolson Freitas e de seu filho Pablo Bolson Freitas.Tudo começou da necessidade de obter do trabalho no campo melhores resultados que minha esposa e eu buscavamos.Por isso no ano 2001 foram plantados 12.000 mudas Uvas Viníferas das Variedades Cabernet Sauvignom e merlot . No ano de 2005 meu filho Pablo mostrou interesse de também ficar no campo, por esse motivo foi formado uma parceria entre Pais e filho e disso surgiu o nome FRESON(Freitas e Bolson) e no ano de 2006 foram plantados mais 15.000 mudas das variedades Chardonay, Tannat e Merlot.Perfazendo um total de 11 hectares plantados.A projeção é no ano de 2010 estarem produzindo em torno de 130.000 à 150.000 quilos de uvas.Mas atualmente ja produzimos vinhos Artesanais das variedades Cabernet Sauvignon e Merlot que são comercializados na propriedade que fica localizada na BR 290 Km 500 na cidade de Rosário do Sul, estado do Rio Grande do Sul . telefone para contato numero 55.9965.5742 e a propriedade encontra-se aberta para visitação dos parreirais e degustação dos seus vinhos todos os dias do ano e também oferecem uvas para comercialização.














quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lidio Carraro Vinicola Boutique


UM NOVO CONCEITO PARA O VINHO BRASILEIRO
AUTENTICIDADE. VIDA. SENSIBILIDADE

A Lidio Carraro está fundamentada no conceito "Vinicola Boutique", comprometida a elaborar ícones em qualidade e personalidade. Vinhos que expressam sua verdadeira origem, revelando o caráter do vinho brasileiro. Dando continuidade ao trabalho de cinco gerações da familia na viticultura no Brasil, a Lidio Carraro Vinicola Boutique inicia sua trajetória em 1998, implantando vinhedos próprios, a partir da realização de estudos geoclimáticos e caracterização das melhores parcelas de solos para cada variedade de uva em duas regiões de localização privilegiada no Rio Grande do Sul. Em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, em parcela de solo argilo-arenoso, de formação basáltica e nas Terras de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste, em solo de origem granítica, baixos teores de matéria orgânica e boa drenabilidade.
Inspirada na busca pela identidade e excelencia do vinho brasileiro e comprometida a elaborar somente vinhos de Primeira Linha, a Lidio Carraro Vinicola Boutique surgiu no mercado quebrando paradigmas. Com uma filosofia Purista e de resgate à essência e a integridade do vinho, todo o processo da Lidio Carraro é conduzido como o mínimo de interferência e o máximo respeito à expressão natural da uva e do terroir de origem.
Elaborar vinhos de personalidade única e que traduzam o conceito "Vinho Puro" requer muito conhecimento e sensibilidade. A Lidio Carraro é pioneira no país a implantar uma gestão vitícola e enológica integrada e sustentável, que se inicia com um meticuloso estudo de clones e mapeamento de solos, rigoroso controle de produção, até o recebimento da uva por gravidade e vinificação de grandes vinhos sem o uso tradicional da madeira. A atenção em cada detalhe do processo de elaboração permite originar vinhos particulares, ricos em complexidade, estrutura e equilíbrio.
A primeira safra é elaborada em 2002 e a repercussão positiva antecede o lançamento dos primeiros vinhos no mercado, em 2004, ao ser destaque na X Avaliação Nacional de Vinhos. Por causar grande impressão junto à critica especializada, a Lidio Carraro ganha espaço no seleto segmento de vinhos top e torna-se ícone ao representar o país nos Duty Free dos aeroportos internacionais e a figurar em importantes publicações internacionais.

Conheça a linha da Vinicola no ícone "Vinhos Lidio Carraro"


terça-feira, 7 de junho de 2011

Alguns vinhos da pizzato avaliados por um blogueiro francês

Pizzato chardonay 2008


O nariz deste vinho não é agradável, com aromas de carvalho simples, maçã, citrus e abacaxi . Muito parecido com um Sauvignon Blanc chileno. Boca grande, mas não diluída, com uma acidez bastante forte, baixo teor de gordura.  Um vinho refrescante, agradável para um almoço de frutos do mar na praia. Um bom vinho que se destaca de outros secos brancos brasileiros. Produção 9.700 garrafas e 2.000 meias-garrafas. 


Pizzato reserva egíodola 2005


A cor é rubi muito escuro. O nariz é particularmente aromático, com aromas intensos de frutas maduras (amora, ameixa, cereja) e é picante (pimenta) e tem um toque de madeira, é muito leve, mas eu amei totalmente  ao descobrir estes aromas varietais. . A boca é de meio corpo, ainda frutado, com taninos firmes, mas ainda um pouco rústico muito agradável (eu fui criado em Bordeaux ,região tradicional,que faz vinhos com taninos que ficam presos  nos dentes, se você não esperar 20 anos de adega ). Estou um pouco surpreso por uma ligeira sensação de álcool no final 13% a 15% . Porem eu aprecio uma boa acidez que pede uma comida simples, mas saudável, um prato de macarrão molho não deve assustá-lo. Bem interessante esta uva franco italiana plantada no Brasil. Boa primeira experiência nesta variedade que confirma todo o bem que eu acho que essa área merece a qualidade dos seus vinhos, a sua filosofia de criação (pouca madeira ) e  (com preços razoáveis, apesar de uma pequena produção)

Pizzato Alicante Bouschet  reserva 2004


Eu tenho um carinho especial por esta área, que poderia ser leniente com o seu vinho.Mas aqui, devo admitir a minha decepção. 
Este vinho é um tipo clássico brasileiro na direção negativa, com plantas exuberantes aromas (capim narinas completa com uma pitada de coentro). Na boca acidez desequilíbrios que arregaçam as gengivas. Eu tentei este vinho ao longo de três dias, mas o resultado  continuou desastroso. 
Em suma, é provavelmente muito por causa da imaturidade da uva (no Brasil, não se espera atingir a maturidade das uvas por causa da umidade). Metade da garrafa acabou tristemente na pia. Este vinho brasileiro não me agradou.

A uva Chardonnay explicada de uma maneira bem didática

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vinícola Geisse na vanguarda

A Vinícola Geisse foi fundada em 1979 pelo engenheiro agrônomo e enólogo Mario Geisse, chileno que veio para o Brasil em 1976 contratado para dirigir a Moët & Chandon do Brasil. Logo nos primeiros anos percebeu que aqui existia um potencial incrível e ainda não desvendado para se desenvolver a elaboração de produtos de alta qualidade, principalmente em matéria de espumantes, o qual ele considerava ser a grande vocação da região.Desde então passou a investigar qual seria o local mais apropriado para plantar seus vinhedos e obter o padrão mais elevado possível em matéria prima, Geisse então deparou-se com a região de Pinto Bandeira, distrito de Bento Gonçalves, hoje conhecido como região dos Vinhos da Montanha, ai ele identificou todas as características consideradas ideais para iniciar seus trabalhos, como boa altitude (800m), solo com excelente drenagem, boa amplitude térmica e posição solar ideal, tudo para que pudesse seguir em busca de seu principal objetivo, que era o de desvendar o real potencial de qualidade que a região poderia oferecer, para isto renunciou as grande produções do método de cultivo vigente na região - latada - e optou pelo de espaldeiras altas, com produções menores, mas de melhor qualidade, aliando conhecimento, tradição e técnica.Hoje na Geisse tudo é voltado na busca da qualidade, sendo uma vinícola extremamente preocupada dos detalhes em cada fase do processo, partindo da matéria prima. Toda essa dedicação hoje é recompensada com o alto padrão de qualidade atingido pelos produtos elaborados. Tendo como principal característica o máximo respeito ao estilo próprio de vinhos que este país pode oferecer; Seu ícone, o espumante Cave Geisse considerado pelos experts como o melhor espumante do Brasil, hoje pode ser encontrado apenas nos melhores restaurantes e lojas especializadas do Brasil. Um verdadeiro BRASILEIRO POR EXCELÊNCIA.

A Vinícola Geisse é pioneira na adoção do sistema Thermal Pest Control (TPC), que dispensa agrotóxicos no cultivo da uva. A tecnologia foi desenvolvida no Chile, pela Lazo TPC, e já garante excelente resultado na produção dos vinhedos de Chardonnay e Pinot Noir. Ao invés de agrotóxicos, o combate de doenças é realizado através de um controle térmico, utilizando um poderoso equipamento que produz jatos de vento a alta velocidade com temperatura de aproximadamente 130°C, fortalecendo o sistema de auto-defesa da planta, resultando em uvas de melhor qualidade com o dobro de resveratrol (anti-oxidante natural). O espumante Cave Geisse Terroir 2008 (que está no período de maturação) já é 100% TPC e chega no mercado em 2011. Inovação? Sem dúvida. O que faz Mário lembrar 30 anos atrás:“Quando eu plantei uvas pela primeira vez no sistema espaldeira, que produz três vezes menos que o sistema de condução latada, me chamaram de louco e disseram que eu ia morrer de fome. O mundo precisa de loucos, no bom sentido da palavra. O louco está muito perto do sonhador. É nisso que acredito, nos loucos sonhadores. Isso quis ter na minha uva, um sistema imunológico forte. Numa região que sempre se criticou pelo uso abusivo de produtos químicos, ter um produto livre de pesticidas resultará em produtos ainda melhores do que já estamos entregando agora. O sucesso foi total e a eficácia absoluta. Além de todos os benefícios, os trabalhadores do campo estão longe de produtos nocivos à saúde, com isso estou preservando meu capital humano”.




sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fragmentos de textos interessantes (2)

A elaboração de vinhos não deve ser vista e entendida exatamente igual à linha de certos artigos modernos fabricados em série como os automóveis e os refrigerantes.
Há varias formas de se elaborar vinho a partir de técnicas distintas,ou decisões diferenciadas,para um mesmo estágio de produção.Como exemplo,pode se reportar a fermentação.Essa pode ser feita em tanques abertos ou fechados,com ou sem adição de conservantes (SO2-dióxido de enxofre) , com ou sem o uso de leveduras selecionadas , com ou sem adição de nutrientes para leveduras , etc.Enfim são diversas as formas de se conduzir etapas iguais no transcurso da produção de vinhos .Mas , por fatores dentre os quais  pode-se perfeitamente destacar o monopólio econômico , a união e controle dos grandes grupos  que melhor diluem custos e investimentos em propaganda , o rompimento de tradições culturais passadas de geração para geração e a difusão mundial de técnicas e tecnologias,tem se padronizado a produção em todo o planeta .
É justamente pela  confusão e desentendimento do sentido das palavras técnica e tecnologia  que a moderna vitivinicultura tem sido direcionada  , quase que exclusivamente , para um mesmo caminho : o da produção em massa  . Substituir tecnicas tradicionais e confiáveis por técnicas modernas incertas ou por equipamentos tecnológicos de última geração pode ser trocar o certo pelo duvidoso .
As técnicas de modernização da vitivinicultura não fizeram outra coisa além de padronizar o vinho e soterrar a diferenciação . Pode-se , perfeitamente aderir a uma nova enchedora ou arrolhadeira moderna que facilita e qualifica os serviços pesados e distantes da produção em si , mas , ouso de concentradora de mostos ou de tanques herméticos para maceração e fermentação , sem falar de "produtos enológicos" como a glicerina , por exemplo , usados em abundância para corrigir e camuflar vinhos e , acima de tudo taxá-los como indispensáveis , pode ser um equívoco irreparável   . Muitos dos vinhos atuais só não fazem outra coisa além de dar saudades dos artesanais produtos peculiares do passado .
.                                                              
.                                                 ALVARO ESCHER

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Excelente vinho em Minas Gerais ( vinícola abn)

Na Serra da Mantiqueira,sul de Minas Gerais,numa altitude de1100 metros numa região de serrado,no municipio de Andrelandia,existe uma vinícola fazendo bons vinhos de vitiviníferas européias como sirah,cabernet sauvignon,pinot noir com muita qualidade.
Seus vinhedos são todos conduzidos em espaldeira simples e estão localizados num terreno com colinas suaves ,onde há excelente incidencia dos raios solares,tanto de manhã quanto a tarde.
O solo do da região é bem diversificado,arenoso,silicoso,pedregulhoso,completamente drenado.isso faz com que a videira tenha muita dificuldade em sua busca por agua e por nutrientes neste solo pobre em residuos orgãnicos . O que parece um defeito na verdade é o que da a uva a qualidade necessária para gerar ótimos vinhos.
A rocha  predominante no terreno é a pedra moledo.
É preciso enfatizar que os melhores vinhos não nascem em terras ricas e cheias de matéria orgãnica.Eles provem de um terroir onde a vinha é torrada pelo sol e luta contra a areia , a silica , o quartzo , a argila , o calcário , os pedregulhos.
A s mudas de videiras européias são provenientes dos melhores viveiros da França e Italia ,quando são plantadas,recebem agua só no inicio até enrraizarem e depois disso , a única agua que recebem é do orvalho que cai todas as noites e da chuva que é pouca na região.A vinificação ocorre da maneira mais natural possivel com o mínimo de intervenções possíveis buscando assim uma maior expressão da fruta e dos minerais que são a principal caracteristica do seu vinho

Mais uma fronteira vitivinícola

Vinhedo Pedras Altas

No extremo sul do Brasil , município de Pedras altas, Rio Grande do Sul, sob o paralelo 32 , a cerca de 400 m acima do nível do mar, encontra-se o VINHEDO PEDRAS ALTAS. Clima , solo e insolação apropriada, com invernos frios e constantes, verões geralmentes secos , com dias longos, ensolarados e com a amplitude térmica apropriada. Fazem deste local, sem dúvida alguma , o melhor sítio dentro das fronteiras brasileira para a produção de um vinho de excelente qualidade, podendo em alguns anos, concorrer entres os grandes vinhos deste Continente.
Somando a estas excelentes condições físicas, neste empreendimento foram utilizadas as mais modernas tecnologias para a obtenção de uma uva saudável, doce e equilibrada, que proporcione os elementos necessários para a produção, daquele que um dia será um dos grandes produtos vinícolas deste país.
Os 10 ha de videiras das variadades Cabernet Sauvignon e Merlot encontram-se em uma suave incilnação, em direção ao norte. Possibilitando um maior aproveitamento da luz do sol durante a primavera e verão as mudas matrizes foram importadas de um dos mais conceituados viveiristas Italianos, o porta enxerto utilizado apresenta baixo vigor, apropriado para produzir uvas de qualidade em detrimento a quantidade. A densidade de plantas , pelo sistema de espaldeira, bem acima da média brasileira, de 4000 plantas por ha, obedece a recomendação dos princípios  técnicos da vitivinicultura moderna.Temos,portanto, todos os ingredientes para produzirmos um excelente vinho: solo, clima, plantas ...

O empreedimento começou em 2003 com a sociedade entre um executivo do ramo varejista,  Manoel Antonio de Araujo e os proprietários da Estância Cerro da Guarda , local onde se situa o vinhedo, representados por Carlos Hofmeister.
O solo onde estão os vinhedos caracteriza -se pela predominância de pedras de granito;pedra que remonta aos melhores vinhedos portugueses e de toda península ibérica que originam vinhos de tradição milenar.Pedra que aflora no campo , no meio do nada, que origina solos franco arenosos, especiais para a produção de vinhos de qualidade .