Esta casta portuguesa, limitada à produção de Vinho Verde, surgiu no interior do Minho. Com pouca expansão geográfica, o seu cultivo está mais presente em Amarante, Basto, Baião e Vale do Sousa. No início do século XX, era a principal casta para a produção de vinho da região. Também é conhecida pelos nomes «Azal da Lixa» em Amarante, «Gadelhudo» em Felgueiras, «(Es) Pinheira» em Lousada e ainda por «Carvalhal».
A elevada produtividade é uma das principais características desta casta, cujo vinho de cor ligeira com tonalidade citrina aberta apresenta um aroma frutado a lembrar limão e maçã verde. Na boca, o vinho a partir desta casta é muito agradável, fresco, acídulo e não muito intenso. Em anos de boas colheitas, este vinho pode revelar-se encorpado e harmonioso, sendo geralmente bebido jovem. No entanto, devido à sua acidez, é geralmente loteada com outras castas. Na vinha, a Azal é reconhecida pelos seus cachos médios em forma cónica, não muito compactos, com bagos grandes, elípticos e verde-amarelados, com película espessa e polpa de consistência média. Esta videira é bastante resistente ao desavinho e à bagoinha apresentando-se no entanto sensível à podridão dos cachos.
Fonte : http://mariajoaodealmeida.clix.pt/index2.php
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