Em Portugal, a denominação Jaen só surge a partir de finais do século XIX, supondo-se que a casta terá sido trazida para o Dão por peregrinos que rumavam a Santiago de Compostela. É no Dão, aliás, que esta casta tem maior expansão e onde em tempos foi conhecida por Gião.
Esta é uma videira de maturação precoce e muito atreita ao míldio e à podridão cinzenta, para lá de ser sensível ao vento, que na fase inicial pode partir o rebento e, na fase final, fazer cair os bagos. No entanto, os viticultores apreciam a Jaen pela sua elevada resistência à seca, alta produtividade e qualidade aromática excepcional. Embora normalmente apresente uma acidez natural fraca, originando vinhos sem longevidade, o seu aroma é intenso e delicado, dando a conhecer notas de amoras e mirtilos. A vindima feita mais cedo dá origem a vinhos de tonalidade violácea, elegantes e macios de boca, que preferencialmente devem ser consumidos jovens. O seu cacho é geralmente médio e compacto, com formato cónico e bagos negro-azuis arredondados de polpa mole.
Fonte : http://mariajoaodealmeida.clix.pt/index2.php
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