Esta casta é conhecida pela produção de vinhos medianamente aromáticos e com boa acidez quando correctamente loteados. Dispersa um pouco por todo país, especialmente no Alentejo, Ribatejo e na Estremadura, esta casta divide opiniões relativamente ao seu potencial enológico já que produz volume mas apresenta graduações baixas quando comparada com outras.
Os vinhos, de cor pouco intensa - geralmente amarelo palhete - devem ser bebidos jovens devido à sua fraca capacidade de envelhecimento. Recomenda-se o lote com Sercial, Arinto e Antão Vaz. No paladar, o vinhos produzidos a partir da Rabo de Ovelha apresentam-se macios, levemente acídulos e com algum frutado.
Apesar de ser fácil de plantar e muito produtiva, esta videira sofre de perda de vigor perante a falta de água. Na vinha, distingue-se pela forma dos seus cachos - com um desenvolvimento unilateral do alado - e pelas folhas onduladas com dentes muito vincados. Os bagos são arredondados, de cor verde-amarelada e polpa de consistência mediana, sabendo-se também que os terrenos de aluvião como os de Almeirim conferem ao mosto um bom potencial alcoólico.
A maior heterogeneidade genética desta casta no Alentejo leva a crer que a mesma surgiu nesta região do país. «Rabo de Gato», «Rabisgato» e «Rabo de Carneiro» são outras denominações desta casta que na região dos Vinhos Verdes é também conhecida por «Medock» e «Rabigato».
Fonte : http://mariajoaodealmeida.clix.pt/index2.php
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