terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Com doze fábricas de cervejas artesanais, Minas Gerais vira a Bélgica brasileira


Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 são reproduzidos por aqui: quase 1 milhão de litros por mês

Hervig Gangl, um austríaco que conheceu uma belo-horizontina no deserto do Iraque e, apaixonado, se mudou para cá, administrava uma pedreira. Marco Falcone era diretor em uma empresa no ramo de energia elétrica. Paula Lebbos tinha uma boate. Os irmãos Tiago e José Felipe Carneiro cuidavam da rede de lanchonetes do pai. Ana Paula Ribeiro, doutora em fisiologia, era pesquisadora. Todos eles mudaram o rumo de sua vida por causa da bebida feita de lúpulo, malte e leveduras que é a predileta dos brasileiros. Graças a empreendedores como esses, Minas Gerais ocupa hoje o segundo lugar em produção de cervejas artesanais do país — perdemos apenas para Santa Catarina. Doze fábricas e cerca de setenta cervejeiros caseiros são responsáveis pelo protagonismo que vem rendendo ao estado o epíteto de Bélgica brasileira. Dos 120 estilos existentes no mundo, 55 já são reproduzidos por aqui. Todos os meses, 1 milhão de litros saem dos tanques mineiros. "Os fabricantes não estão dando conta de atender à demanda do mercado", diz Cristiano Lamego, superintendente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas Gerais (Sindbebidas). Em 2012, as vendas cresceram 20% em relação ao ano anterior. "Nossa expectativa é que o número de fábricas dobre até 2015", informa Humberto Ribeiro, presidente da Acerva Mineira, entidade que reúne os cervejeiros artesanais do estado. O próprio Ribeiro está abrindo uma nova unidade, a Inconfidentes, em Nova Lima, fruto da união de três cervejeiros caseiros como ele.

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http://vejabh.abril.com.br//comer-e-beber/bares/doze-fabricas-cervejas-artesanais-minas-gerais-vira-belgica-brasileira-729806.shtml

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