quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Winebio e seus vinhos naturais.

A Winebio Nasceu de um sonho de trabalhar com um produto que além de ser mais saudável tivesse também uma preocupação com o meio ambiente. Sustentável.

O trabalho com vinhos já estava sendo realizado e, focar somente em vinhos orgânicos foi o começo de uma nova fase.

A tendência de consumir alimentos orgânicos, aqueles produzidos sem agrotóxicos, só cresce. No universo vinícola não poderia ser diferente, com apostas cada vez maiores nos denominados vinhos orgânicos, naturais e biodinâmicos, todos produzidos sem aditivos químicos.

Países tradicionalmente viticultores, como Espanha, França e Portugal, vêm investindo muito nessa vertente nos últimos anos. Mas o que faz um vinho orgânico de fato?

Qualquer tipo de vinho pode ser produzido sem pesticidas, sejam tintos, brancos, espumantes ou fortificados. Os considerados orgânicos são aqueles elaborados exclusivamente com uvas que não receberam agrotóxicos, pesticidas, herbicidas.

Já os biodinâmicos e naturais vão um pouco mais além, com a obrigatoriedade no uso de frutas livres de aditivos e o mínimo de intervenção possível na vinificação.

É comum também a observação dos ciclos naturais, inclusive a posição dos astros, para conduzir as plantações, além do uso de compostos naturais para fortalecer o solo e proteger as videiras das pragas.

Ou seja, neste tipo de vinho, opta-se por leveduras selvagens ou indígenas -presentes naturalmente nas cascas das uvas- e abre-se mão de uma série de recursos utilizados nos vinhos convencionais, como enzimas, corretores de acidez e o onipresente anidrido sulfuroso, o SO2 (que é o conservante do vinho), um potente conservante que, em excesso, dificulta o trabalho do fígado na degradação do álcool. Nos biodinâmicos e naturais, o uso de SO2 é mínimo ou inexistente.

No paladar e na aparência, a diferença entre rótulos convencionais e aqueles sem aditivos não é necessariamente nítida-com exceção dos naturais, que costumam ser turvos (um vinho turvo, é aquele que não se enxerga o fundo da taça), por não passarem por filtragem. A maneira como os orgânicos em geral são produzidos faz com que seja uma tradução sem filtro do terroir (lê-se terroá, conjunto das características de uma determinada parcela de terra que transmite originalidade e qualidade ao vinho).

É uma delícia degustar vinhos puros, sem agrotóxicos.

Como bônus, esse tipo de produção está alinhado com o conceito de sustentabilidade e preservação do planeta. O agricultor não precisa de máscaras e luvas para manipular suas plantas, já que o meio ambiente fica livre de substâncias tóxicas. É vida para todos nós, sem contaminação.

Se tiver dúvidas sobre a autenticidade das bebidas, é só observar o rótulo: todos os orgânicos, biodinâmicos e naturais costumam apresentar selos de certificação bem visíveis.

E, para os que ainda não se convenceram, os profissionais lembram que o pouco (ou nenhum) uso de anidrido sulfuroso nesse tipo de vinho causa menos dor de cabeça.

O preço é outro fantasma que costuma afastar o consumidor dos rótulos mais naturais, mas os especialistas garantem que é possível, sim, encontrar opções com ótimo custo-benefício. O universo de orgânicos é muito pequeno, menos de 10% da produção mundial se enquadra nessa categoria. Por isso, muita gente acha que são mais caros, mas nem sempre é verdade.

Carolina Escobar.


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