Vinhos brasucas
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
quinta-feira, 14 de maio de 2015
domingo, 22 de fevereiro de 2015
Espumante brasileiro ainda tem um longo caminho a percorrer.
A região da Serra Gaúcha tem um grande potencial para a produção de vinhos espumantes finos de qualidade. Este fato é consensual no setor e reforçado pelo grande e crescente número de prêmios que o “espumante brasileiro” vem conquistando no exterior.
Uma evidência ainda maior é o fato de o segmento de espumantes ser o único em que o Brasil vem conseguindo manter uma fatia de aproximadamente dois terços do mercado, no mesmo período em que a fatia nacional do vinho fino caiu de dois terços para menos de um terço
Mas se é consensual que a Serra Gaúcha tem vocação para a produção de espumantes,reconhece-se também que resta um longo caminho a percorrer para que o mesmo obtenha o
reconhecimento internacional como um vinho emblemático da região. Em outras palavras,para que o espumante
consiga inserir o Brasil de maneira competitiva e sustentável no mundo do vinho, além do esforço de promoção do produto “espumante brasileiro”, muitas questões sobre o próprio produto necessitam ser respondidas. Elas concernem a própria identidade do“espumante brasileiro”, as variedades de uvas utilizadas na sua elaboração, sua tipicidade e características distintivas no seu processo de elaboração ou nas variedades de uva que lhe dão origem. Respostas a estas questões só poderão ser obtidas a partir de pesquisas sistemáticas e intensa atividade de experimentação.Jaime Evaldo Fensterseifer
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Vinícola Guaspari em Espírito Santo do Pinhal : Mais um empreendimento vitivinícola na Serra da Mantiqueira.
Uma família de origem ligada ao campo, com espírito inovador e empreendedor, chega em 2001 a uma região tradicionalmente cafeeira e identifica condições muito favoráveis à viticultura. Era o começo do sonho que se transformaria na Vinícola Guaspari.
As terras altas de Espírito Santo do Pinhal se tornaram sinônimo da convivência em família e do prazer de estar junto. A paixão pelo vinho e o desejo de retribuir à região toda a alegria proporcionada foram acentuados por uma rica e curiosa combinação de fatores: a semelhança da paisagem da fazenda com a da Toscana, a origem italiana da maioria da população local e da família, o terreno granítico, a oportunidade de adquirir videiras de uma estação experimental e o desenvolvimento de uma nova tecnologia por um pesquisador brasileiro radicado em Bordeaux. Tudo isso, somado à forte devoção pelo Espírito Santo, foram as sementes para que o sonho criasse raízes e começasse a tomar forma.
Em 2006, foram plantadas as primeiras videiras, que ocuparam seis hectares. Eram mudas de diversas variedades francesas, escolhidas em virtude das características do terroir da região. Dois anos após o primeiro plantio, a vinícola foi construída. Tendo nascido em uma antiga tulha de café, com projeto que preservou o estilo arquitetônico das antigas fazendas da região, integrou-se à cultura e à estética locais. O respeito ao seu entorno estendeu-se às preocupações ambientais, como o cuidado com a água e com todas as formas de vida.
O primeiro vinho foi produzido em 2008, de maneira artesanal. Foram apenas 30 garrafas, que reforçaram o potencial do projeto. A partir desse momento, não se mediram esforços para trazer para a Guaspari o que havia de melhor no mercado mundial a fim de atingir o nível de excelência desejado. Especialistas reconhecidos, do Brasil e do exterior, foram envolvidos desde o início na escolha dos caminhos mais adequados. Além disso, o fato de a Guaspari ser a única vinícola da região tornou imprescindível que ela fosse totalmente equipada para atender às normas técnicas e aos padrões mais rígidos de produção e controle em todas as etapas do processo.
Gradualmente a área de plantio de parreirais veio sendo ampliada. Hoje são 50 hectares de vinhedos próprios a partir dos quais todo o vinho é produzido. E a família continua sonhando alto, sempre com os pés firmes nesse pedaço de terra em que nasce uma nova região produtora de grandes vinhos no Brasil.
Além de sensibilidade para perceber o potencial da região, a família entende o ritmo da natureza e a importância do tempo para a evolução dos vinhos e para a maturação do projeto. Seu trabalho reflete o respeito ao terroir, a constante busca pela excelência e o compromisso com o desenvolvimento da região e dos talentos locais.
Uma das grandes inovações do projeto da Vinícola Guaspari é a transferência da safra para o inverno, quando o clima – amplitude térmica, insolação e ausência de chuvas – é o ideal, semelhante ao das grandes regiões vinícolas do mundo.
A colheita no inverno é possível devido ao manejo de dupla poda: ao invés de uma só poda, são feitas uma poda de formação (imediatamente após a colheita) e, depois, uma poda de produção.
A época da colheita, que ocorre nos meses de julho e agosto, é a mais alegre e intensa do ano, marcando o começo de um novo ciclo na vinícola e o nascimento de uma nova safra. A data exata de seu início é definida apenas no último instante, com base nas análises do laboratório, na observação da equipe de campo e nas previsões meteorológicas.
Os diferentes terroirs que compõem o vinhedo são divididos em parcelas, que são colhidas e vinificadas separadamente. Apenas os melhores cachos são selecionados e colhidos manualmente. As uvas são então transportadas cuidadosamente para que cheguem em perfeito estado à vinícola.
Na Guaspari, uma equipe dedica-se durante o ano todo aos mais de 50 hectares de vinhedo, que são totalmente irrigados a fim de garantir o desenvolvimento equilibrado das plantas. Cada estágio do ciclo de vida das parreiras recebe o meticuloso cuidado de profissionais que foram capacitados por técnicos experientes vindos de Portugal, dos Estados Unidos, do Chile e da Austrália.
A colheita no inverno é possível devido ao manejo de dupla poda: ao invés de uma só poda, são feitas uma poda de formação (imediatamente após a colheita) e, depois, uma poda de produção.
A época da colheita, que ocorre nos meses de julho e agosto, é a mais alegre e intensa do ano, marcando o começo de um novo ciclo na vinícola e o nascimento de uma nova safra. A data exata de seu início é definida apenas no último instante, com base nas análises do laboratório, na observação da equipe de campo e nas previsões meteorológicas.
Os diferentes terroirs que compõem o vinhedo são divididos em parcelas, que são colhidas e vinificadas separadamente. Apenas os melhores cachos são selecionados e colhidos manualmente. As uvas são então transportadas cuidadosamente para que cheguem em perfeito estado à vinícola.
Na Guaspari, uma equipe dedica-se durante o ano todo aos mais de 50 hectares de vinhedo, que são totalmente irrigados a fim de garantir o desenvolvimento equilibrado das plantas. Cada estágio do ciclo de vida das parreiras recebe o meticuloso cuidado de profissionais que foram capacitados por técnicos experientes vindos de Portugal, dos Estados Unidos, do Chile e da Austrália.
O fato de sermos pioneiros em uma nova região vitivinicultora levou-nos a criar uma estrutura própria de laboratório e engarrafamento.
Essencial em todas as etapas da produção dos nossos vinhos, o laboratório foi montado com equipamentos de ponta – a maioria deles importada – e segue os padrões franceses de qualidade, que estão entre os mais rigorosos do mundo. É nele que são tomadas as decisões relacionadas ao campo, ao processo de vinificação, à maturação e ao corte (blend) dos vinhos.
O aguardado momento de engarrafar os vinhos simboliza a conclusão do processo de vinificação. Nossa linha de engarrafamento foi importada da Itália e opera em um circuito fechado e automático, sem intervenção humana. Utilizamos apenas rolhas de cortiça natural importadas de Portugal, que são intensamente testadas e analisadas para garantir a perfeita evolução dos vinhos.
Após o engarrafamento, o vinho ainda não está pronto para o consumo: ele retorna à adega, onde passa por mais um período de aprimoramento – desta vez em garrafa – que varia de seis a 18 meses.
Essencial em todas as etapas da produção dos nossos vinhos, o laboratório foi montado com equipamentos de ponta – a maioria deles importada – e segue os padrões franceses de qualidade, que estão entre os mais rigorosos do mundo. É nele que são tomadas as decisões relacionadas ao campo, ao processo de vinificação, à maturação e ao corte (blend) dos vinhos.
O aguardado momento de engarrafar os vinhos simboliza a conclusão do processo de vinificação. Nossa linha de engarrafamento foi importada da Itália e opera em um circuito fechado e automático, sem intervenção humana. Utilizamos apenas rolhas de cortiça natural importadas de Portugal, que são intensamente testadas e analisadas para garantir a perfeita evolução dos vinhos.
Após o engarrafamento, o vinho ainda não está pronto para o consumo: ele retorna à adega, onde passa por mais um período de aprimoramento – desta vez em garrafa – que varia de seis a 18 meses.
O conceito de terroir exprime o conjunto de variáveis – clima, solo e intervenção humana – que afetam a natureza do vinhedo. Em Espírito Santo do Pinhal, temos um terroir próprio, com dias bastante ensolarados, noites frias, amplitude térmica e terreno granítico, o que permite um ciclo longo de amadurecimento das uvas. Nossos vinhedos ficam em uma região montanhosa, a uma altitude de 800 a 1.300 metros, com solos profundos e bem drenados.
O vinhedo é composto pelas seguintes variedades: Syrah (36%), Sauvignon Blanc (18%), Chardonnay (15%), Cabernet Sauvignon (10%), Viognier (8%), Cabernet Franc (5%), Pinot Noir (4%), Petit Verdot (2%) e Muskat Petit Gran (2%).
Em busca da tipicidade que cada uva pode imprimir nos nossos vinhos, o projeto baseou-se na identificação dos microclimas existentes – como é feito na Borgonha e no Vale do Rhône –, pois mesmo vinhedos muito próximos podem apresentar características notadamente distintas. Partindo desse princípio, dividimos os 50 hectares cultivados em 12 terroirs, que foram batizados sob a inspiração da vista que se tem de cada um deles.
O vinhedo é composto pelas seguintes variedades: Syrah (36%), Sauvignon Blanc (18%), Chardonnay (15%), Cabernet Sauvignon (10%), Viognier (8%), Cabernet Franc (5%), Pinot Noir (4%), Petit Verdot (2%) e Muskat Petit Gran (2%).
Em busca da tipicidade que cada uva pode imprimir nos nossos vinhos, o projeto baseou-se na identificação dos microclimas existentes – como é feito na Borgonha e no Vale do Rhône –, pois mesmo vinhedos muito próximos podem apresentar características notadamente distintas. Partindo desse princípio, dividimos os 50 hectares cultivados em 12 terroirs, que foram batizados sob a inspiração da vista que se tem de cada um deles.
Deste vinhedo de Syrah, avistam-se as imponentes montanhas da Serra da Mantiqueira. São ao todo seis hectares da uva, que foi plantada em 2007 e vinificada pela primeira vez em 2009. No ano de 2013, antes mesmo de ser engarrafado, o vinho Syrah Vista da Serra 2011 foi considerado pelo jornalista Jorge Lucki, do jornal Valor Econômico, o melhor vinho tinto nacional na categoria "Soberano". O terroir caracteriza-se pelo solo granítico e por uma altitude em torno de 1.200 metros.
Deste vinhedo de Syrah, avistam-se as imponentes montanhas da Serra da Mantiqueira. São ao todo seis hectares da uva, que foi plantada em 2007 e vinificada pela primeira vez em 2009. No ano de 2013, antes mesmo de ser engarrafado, o vinho Syrah Vista da Serra 2011 foi considerado pelo jornalista Jorge Lucki, do jornal Valor Econômico, o melhor vinho tinto nacional na categoria "Soberano". O terroir caracteriza-se pelo solo granítico e por uma altitude em torno de 1.200 metros.
Este vinhedo de uva Syrah tem vista para um terreno sombreado onde um dia pretendemos cultivar chá. Plantado em 2008, já na primeira vinificação o vinhedo nos surpreendeu pela qualidade de suas uvas e personalidade de seus vinhos. A Vista do Chá ocupa uma área de pouco mais de três hectares e fica em solo franco-argiloarenoso a uma altitude média de 1.130 metros.
A 1.125 metros de altitude, esta área dedicada ao cultivo da Syrah tem uma vista muito particular: dali se vê a chuva chegando antes de senti-la, o que nos lembra que o termo tupi "mantiqueira" significa "gota de chuva" e a Serra da Mantiqueira a "serra que chora". O vinhedo fica em solo granítico e foi plantado em 2010.
Deste vinhedo, a visão mais marcante é a das formações rochosas que se espalham pelas encostas dos morros e que são muito características do entorno da Vinícola Guaspari. Esta área, de solo granítico e altitude média de 1.100 metros, é dedicada exclusivamente ao cultivo da Syrah, que foi plantada em 2010.
Plantado entre 2007 e 2010, este vinhedo debruça-se sobre o vale da Serra da Mantiqueira, com suas plantações de café e seus amplos pastos. Aqui a predominância é de Syrah, seguida em menor quantidade pela Cabernet Sauvignon, pela Cabernet Franc e pela Sauvignon Blanc. O solo é granítico em toda a área e a altitude média é de 1.200 metros.
Ao entrar neste vinhedo, é impossível não se impressionar com a mata atlântica nativa que estampa o horizonte. Esse foi o primeiro vinhedo cultivado, em 2006, que serviu também como área de teste: algumas variedades – Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, Syrah, Chardonnay, Pinot Noir e Sauvignon Blanc – foram plantadas ao mesmo tempo, em terrenos bastante próximos um do outro. Foi da Vista da Mata que, em 2010, saiu nosso primeiro vinho Pinot Noir. A uma altitude média de 1.200 metros, essa parcela tem solo predominantemente argiloso, com intrusões graníticas.
O parreiral que rodeia a vinícola foi plantado em 2010. Área de solo em sua maior parte argiloso, fica a uma altitude em torno de 900 metros – bem abaixo da maioria dos vinhedos. Aqui fizemos uma aposta para ver como uvas brancas – Chardonnay e Sauvignon Blanc – evoluiriam em altitudes baixas e os resultados têm sido muito promissores.
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Sopra Vinhos e Espumantes.
Em 2008, o produtor de maçãs Ermano Varaschin queria ampliar a área plantada de seu pomar de maçãs. Natural a opção, já que Vacaria (RS) é responsável por 22% da colheita nacional da fruta. Foi quando ele descobriu que a parcela de solo onde pretendia ter novas macieiras, era muito semelhante ao de Chablis (Bourgogne).
Ele decide alterar seu projeto inicial. Vai à França e importa mudas de Chardonnay. Voilá! Assim inicia a trajetória de um vinho diferenciado, que mudaria não só a paisagem, mas também, a história do Campos de Cima da Serra. As videiras, localizadas a 950 metros de altitude, cresceram, criaram vida e encontraram o terroir perfeito. E, a cada ano que passa, garantem novos e bons vinhos e espumantes à mesa.
Foi no resgate das origens italiana e homenageando seus ascendentes, que Varaschin encarou este novo desafio como produtor, dando origem as primeiras vistisviníferas nos Vinhedos Entre Rios, nascendo, assim, o vinho Sopra.
Os longos invernos com temperaturas por vezes negativas e os verões secos, garantem uma concentração de aromas e sabores nas variedades de uvas de alta qualidade. "Solos ácidos e argilosos com boa drenagem da água da chuva, ventos constantes, que são secadores naturais das vinhas e a altitude dos vinhedos em relação ao nível do mar, garantem uma vocação natural do terroir para a fruticultura", explica Varaschin.
Ele decide alterar seu projeto inicial. Vai à França e importa mudas de Chardonnay. Voilá! Assim inicia a trajetória de um vinho diferenciado, que mudaria não só a paisagem, mas também, a história do Campos de Cima da Serra. As videiras, localizadas a 950 metros de altitude, cresceram, criaram vida e encontraram o terroir perfeito. E, a cada ano que passa, garantem novos e bons vinhos e espumantes à mesa.
Foi no resgate das origens italiana e homenageando seus ascendentes, que Varaschin encarou este novo desafio como produtor, dando origem as primeiras vistisviníferas nos Vinhedos Entre Rios, nascendo, assim, o vinho Sopra.
Os longos invernos com temperaturas por vezes negativas e os verões secos, garantem uma concentração de aromas e sabores nas variedades de uvas de alta qualidade. "Solos ácidos e argilosos com boa drenagem da água da chuva, ventos constantes, que são secadores naturais das vinhas e a altitude dos vinhedos em relação ao nível do mar, garantem uma vocação natural do terroir para a fruticultura", explica Varaschin.
Vinhedos situados acima dos 950 metros de altitude em relação ao nível médio do mar. Invernos longos e muito frios, com temperaturas por vezes negativas. Verões secos, com calor de dia e temperaturas amenas à noite. Lenta maturação das uvas, que concentra aromas e sabores na fruta. Solos ácidos com boa drenagem da água da chuva. Ventos constantes, secadores naturais das vinhas. Vocação natural do terroir para a fruticultura, comprovada pela intensiva produção de maçãs de alta qualidade (onde tem maçã, a uva vai bem).
Em linhas gerais, assim pode ser descrito um dos mais jovens e promissores terroirs da vitivinicultura brasileira – os Campos de Cima da Serra, na divisa dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No município de Muitos Capões, a 35 quilómetros de Vacaria, a maior cidade da região, em território gaúcho, estão alguns dos melhores e mais bem conduzidos vinhedos de uvas viníferas deste novo pólo vitivinícola.
A produção de uvas que a vinícola Sopra desenvolveu, vem oportunizando também, um outro atrativo, até então desconhecido pela região - o enoturismo. A cidade tem recebido mais visitantes em função da produção. "Onde dá boa maçã, a uva também dá excelentes frutos. Unindo as duas culturas vamos desenvolver ainda mais o turismo e a agricultura na nossa região", avalia o empresário.
Mauro Zanus, chefe da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, reitera a informação. De acordo com ele, Entre Rios, na Argentina e Pomerol, em Bordeaux, na França, são apenas alguns exemplos de localidades onde videiras e macieiras convivem em harmonia. Para acompanhar os vinhos da Sopra, Varaschin e a equipe sugerem um delicioso cardápio com especialidades da região, como o queijo do tipo Grana Padano, pinhão, moranga, maçãs, carne de cordeiro, azeite, vinagre, pães feitos com o trigo de grão duro e outras maravilhas.
http://vinhosopra.com.br/home.php
Em linhas gerais, assim pode ser descrito um dos mais jovens e promissores terroirs da vitivinicultura brasileira – os Campos de Cima da Serra, na divisa dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. No município de Muitos Capões, a 35 quilómetros de Vacaria, a maior cidade da região, em território gaúcho, estão alguns dos melhores e mais bem conduzidos vinhedos de uvas viníferas deste novo pólo vitivinícola.
A produção de uvas que a vinícola Sopra desenvolveu, vem oportunizando também, um outro atrativo, até então desconhecido pela região - o enoturismo. A cidade tem recebido mais visitantes em função da produção. "Onde dá boa maçã, a uva também dá excelentes frutos. Unindo as duas culturas vamos desenvolver ainda mais o turismo e a agricultura na nossa região", avalia o empresário.
Mauro Zanus, chefe da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, reitera a informação. De acordo com ele, Entre Rios, na Argentina e Pomerol, em Bordeaux, na França, são apenas alguns exemplos de localidades onde videiras e macieiras convivem em harmonia. Para acompanhar os vinhos da Sopra, Varaschin e a equipe sugerem um delicioso cardápio com especialidades da região, como o queijo do tipo Grana Padano, pinhão, moranga, maçãs, carne de cordeiro, azeite, vinagre, pães feitos com o trigo de grão duro e outras maravilhas.
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